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O saltador português Nélson Évora conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos Pequim’2008, com 17,67 metros, a sua melhor marca mundial do ano. Em segundo lugar ficou Philips Idown, da Grã-Bretanha, com 17,62, e em terceiro Leevan Sands, das Bahamas (17,59).

Para ver o vídeo da prova e o ouvir o relato do salto de ouro ir ao site:

ww1.rtp.pt/wportal/sites/tv/pequim2008/paginas/videos_info.php

Foi com alguma emoção que Nélson Évora recebeu há poucos minutos a medalha de ouro pela sua vitória na prova de triplo salto. O triunfo do atleta, de 24 anos, elevou a bandeira portuguesa ao lugar mais alto do Estádio Olímpico de Pequim e fez com que “A Portuguesa” se fizesse ouvir pela primeira vez nestes Jogos Olímpicos. Nélson Évora foi o quarto português a receber a medalha de ouro olímpica, depois de Carlos Lopes (Los Angeles’1984), Rosa Mota (Seul’88) e Fernanda Ribeiro (Atlanta’96).

Vanessa Fernandes ganhou a primeira medalha portuguesa nestes Jogos Olímpicos. Não foi o ouro, mas a triatleta é vice-campeã olímpica aos 22 anos e ganhou uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos.

A prova foi decidida na transição do ciclismo para a corrida. Vanessa Fernandes e Emma Snowsill chegaram coladas, mas assim que pôs os pés no chão a australiana disparou. Só quando a viu ir embora, Vanessa começou a conformar-se sobre a sensação que tivera antes de entrar na água: "Acreditava no pódio, mas sentia que ainda era cedo para o ouro."

Os portugueses sonhavam com o ouro e Vanessa Fernandes, lá bem no fundo, também. Mas nem isso tira brilho à prata: "Para mim, vale ouro!"|

Foi arrebatadora a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, que durante, aproximadamente, uma hora despertou inúmeras emoções nos diferentes momentos do espectáculo. Uma longa-metragem que ainda alimenta os adeptos, agora com o desfile dos 205 países participantes.

Às 13.08 horas de Portugal, 20h08 locais, começou o desvendar do enredo, até então envolto no maior secretismo. Com a tecnologia ao serviço da coreografia, os chineses marcaram a apresentação pelo estilo cinematográfico e pela disciplina que os caracteriza.

E o número oito foi mesmo de sorte para os chineses. Não houve condições atmosféricas que ensombrassem a realização da cerimónia, devido aos múltiplos efeitos de cor e fogo de artifício previstos, ou manifestações em prol da causa tibetana, este último um imprevisto aparentemente mais fácil de controlar face às condições de segurança definidas para o perímetro.

Mais de 50 mil figurantes tornaram memorável o espectáculo, que atravessou milhares de anos na história da China, sem esquecer as 56 etnias oficiais do país, além das regiões especiais de Macau e Hong Kong.

Neste momento, entram no estádio as delegações dos 205 países participantes nos Jogos, num total de 11.128 atletas. Portugal será o 175º a entrar no recinto, critério que obedece ao alfabeto chinês.

Fonte: www.maisfutebol.iol.pt